Tragédia abala Mutuípe: Pai tira a vida do filho e comete suicídio durante final de semana de visitas

Divulgação

Um crime de extrema violência abalou profundamente os moradores da cidade de Mutuípe, no Vale do Jiquiriçá, na manhã deste sábado (24). Um homem tirou a vida do próprio filho, de apenas três anos de idade, e cometeu suicídio logo em seguida. O caso ocorreu durante o fim de semana em que a criança estava sob seus cuidados, como parte de um acordo de visitas firmado após a separação do casal.

Segundo informações preliminares da Polícia Civil, o crime teria sido motivado pela não aceitação do término do relacionamento por parte do pai, encerrado há cerca de três meses. A tragédia aconteceu na residência onde ele vivia sozinho e que, temporariamente, abrigava a criança durante os fins de semana de visita.

Vejam a foto do pai assassino e da criança abaixo:

Assim que o crime foi descoberto, autoridades policiais foram acionadas. Equipes da Polícia Civil e do Departamento de Polícia Técnica (DPT) compareceram ao local, realizaram os primeiros levantamentos e procederam com a remoção dos corpos para o Instituto Médico Legal (IML), onde serão submetidos a necropsia.

O caso está sendo investigado pela delegacia local, que trabalha para esclarecer todos os detalhes e circunstâncias da tragédia.

Comoção e reflexão

A tragédia gerou comoção e revolta entre os moradores de Mutuípe, que expressaram sua dor nas redes sociais e em manifestações públicas de pesar. Familiares, amigos e vizinhos da família ainda tentam assimilar a brutalidade do ocorrido.

Profissionais da área de saúde mental da região destacam a importância do acolhimento psicológico em momentos de crise, especialmente durante processos de separação e disputa de guarda, períodos considerados emocionalmente sensíveis.

“É fundamental que as pessoas saibam que existe suporte psicológico disponível e que buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim de coragem”, declarou uma psicóloga do município.

A tragédia levanta, mais uma vez, o alerta sobre a necessidade de políticas públicas mais eficazes para prevenção da violência familiar e apoio a pais e mães em situações de vulnerabilidade emocional.

As investigações seguem em andamento.

Fonte: Redação Prazeres

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