“Até hoje tenho dificuldade de dizer ‘não'”, diz Cristian Cravinhos de Paula e Silva, 49, após 22 anos preso pelo assassinato dos pais de Suzane von Richthofen, ao tentar explicar porque aceitou participar do crime. Libertado há 18 dias, ele enfrenta o peso de uma família que o rejeita: os dois filhos – um de 27 anos que removeu judicialmente seu nome dos documentos e uma adolescente de 14 que cortou contato ao descobrir o passado criminoso do pais.
Em entrevista a O Globo, Cravinhos revelou o momento mais cruciante com seu primogênito durante visita na prisão em 2011: “Pai, por que você matou?”, questionou o então adolescente. “Abaixei a cabeça e comecei a chorar […] Disse que havia cometido um erro grave”. O filho, que chegou a levar um álbum de fotos e chamá-lo de pai, nunca mais o visitou e posteriormente moveu ação para anular a paternidade – decisão confirmada pelo STJ. Mesmo assim, Cravinhos diz que ainda considera o menino seu herdeiro e vai deixá-lo em seu testamento.
Sobre a filha caçula, que acreditava ser ele um “agricultor que dirigia trator” durante visitas na prisão, Cravinhos admitiu: “Mandei uma mensagem assim que saí. Ela visualizou, mas não respondeu. Isso dói muito”.
Relembrando o crime
Questionado sobre sua participação no assassinato de 2002, ao lado do irmão Daniel e de Suzane, sua resposta foi contundente:
“Se o tempo voltasse, eu diria ‘não’. Mas não sei responder […] Fui tomado pelo desespero e não soube dizer ‘não'”. Sobre chamar o homicídio de “erro”, justificou: “Tem certas palavras que não consigo falar sem me emocionar”.
Vida após as grades
Apesar de condenado a 42 anos (38 pelo assassinato e 4 por corrupção ativa), Cravinhos cumpriu 22 anos e 4 meses. Sobre a progressão de pena, argumentou: “Fui condenado a 38 anos […] a regra prevê progressão após um sexto da pena, mas cumpri 15 antes do regime aberto”.
Ao contrário do irmão Daniel, que removeu o sobrenome “Cravinhos”, ele se recusa a abrir mão da identidade: “Vou honrar meu sobrenome até o final. Caí com esse nome e vou me levantar com ele”.
Correio da Bahia

Djalma Almeida é natural de Santo Antônio de Jesus.
Com muita dedicação e muitos estudos, Djalma formou-se em rádio e televisão pelo (ICB), Instituto do Conhecimento da Bahia, e possui o registro de número 8747/BA, Análises Clínicas, administração de empresa, inglês pela Uneb e atualmente está finalizando o curso de pedagogia pela Unifacs (Universidade Salvador).
Seu grande talento e inspiração pelo rádio começou em 1990, na rádio Recôncavo Fm, quando operava na frequência de 104,3, hoje operando em 98,5 Mhz, atuando como Disc jockey (Programação musical), e atuou também na rádio Clube Am como repórter quando operava em 680 Khz, hoje operando em Fm em 92,7 Mhz.
Atualmente, é repórter da rádio Prazeres fm 87,9, na cidade de Jiquiriçá, além de ser o redator e editor do site da emissora.
Também é o proprietário do site cidadedaspalmeirasnews.com.br, onde ocupa o mesmo cargo.
Djalma Almeida também é servidor público estadual, onde desempenha a sua função com dedicação a mais de 35 anos de bons serviços prestados a população.