Ministério Público diz que novas provas tornam frágil mudança de versão da esposa de Morão

A reviravolta no caso ocorreu após a Justiça anexar novas provas ao processo, que enfraquecem a versão da esposa do vereador, a qual alegava que ele não tentou matá-la.

Foto- Divulgação

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) reconsiderou sua posição e solicitou a prisão preventiva do vereador licenciado Edivan de Jesus Santos, conhecido como Morão (União Brasil), além da formalização da acusação por tentativa de feminicídio. A reviravolta no caso ocorreu após a Justiça anexar novas provas ao processo, que enfraquecem a versão da esposa do vereador, a qual alegava que ele não tentou matá-la.

De acordo com o MP, as novas evidências demonstram inconsistências no depoimento da vítima, prestado tanto na delegacia quanto na promotoria. O órgão afirma que as provas apresentadas indicam que Morão agrediu sua companheira de maneira intencional, utilizando uma arma branca. O ataque teria causado um corte de 4 cm no couro cabeludo da vítima e outro de 2 cm no ombro esquerdo, ambos necessitando sutura.

Um laudo complementar de lesões, anexado ao inquérito na noite anterior, reforça as acusações contra o vereador ao contestar a última versão da vítima sobre o ocorrido.

Bahia Imprensa apurou que, após a audiência de custódia, o juiz responsável pelo caso solicitou novas informações à polícia antes de tomar uma decisão final. Há possibilidade de o processo ser arquivado, caso a Justiça considere o depoimento da esposa do vereador como suficiente para sua defesa. No entanto, o magistrado também pode aceitar a denúncia do Ministério Público e determinar a transferência de Morão para um presídio.

O caso segue sob análise judicial, e novas deliberações podem ocorrer nos próximos dias.

Bahia imprensa

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